18 abril, 2005

Começar de Novo

Faz tanto tempo que eu não assisto o último capítulo de uma novela que me senti na obrigação de comentar o fim da das 7.
Tá legal, eles foram meio fantasiosos. E isso foi durante todo a trama. Mas o que me fez vir até aqui hoje nao foi analisar este aspecto.
O que eu achei legal foi aquele final clássico: os malvados castigados e os mocinhos aos beijos (lindo, não?). Vendo aquelas cenas, fiquei pensando no quanto elas fazem a gente crer na força do amor, da amizade. Eu gosto de ver que ainda há fé nas coisas boas da vida (porque sempre há coisas boas, ninguém me convence do contrário).
Mas além disso, teve outra coisa que achei interessante: aquele lance de que a Justiça tarda mas não falha.
Devo dizer que tenho uma relação íntima com a Justiça (não me refiro ao ideal da Justiça, mas sim ao mundo jurídico, processos, juízes, advogados, etc.).
Trabalhar num fórum, ter contato direto com a justiça, faz a gente crer no poder dela. Por outro lado, também se vê os podres do mundo (numa escala proporcional ao lugar, mas como a natureza humana é idêntica em qualquer lugar do planeta...), ver as injustiças que são cometidas de homem para homem é triste.
Mas ainda assim quero prosseguir nessa área. Fico pensando no que move os profissionais de direito que trabalham por gosto (não aqueles que têm o diploma porque o pai quis), acho que, no fundo, é uma vontade de mudar as coisas, uma admirável fé na humanidade.
Quero fazer direito porque cresci nesse mundo, mas sei que depois vou ter que analisar as coisas com mais carinho, pra saber que tipo de profissional vou ser.

Enfim, eu gosto de final de novela.
Gosto de pensar nas coisas boas do mundo.
E é bom ver a alegria das pessoas, mesmo que elas não sejam reais.