31 agosto, 2005

Carácolis! Eu não imaginava que ia demorar tanto pra publicar a parte II do "Raízes". Mas agora já foi.
Não sei como está o clima por esse país afora, mas por aqui as coisas estão extremamente chuvosas (do jeito que eu amo!).
Na universidade da cidade vizinha (é, a Jagua não tem universidade) as aulas foram inclusive suspensas até segunda feira por causa da possibilidade de enchente. É, meu povo, a coisa tá feia!

Mas não há de ser nada. Aliás, dificilmente alguma coisa estragaria o meu ótimo (maravilhoso, estupendo) humor dos últimos 10 dias.
Tô feliz...! Muito feliz! Comigo mesma, o que só afirma aquele lance de que estando satisfeito com o próprio eu (!) o mundo fica muito mais colorido. O meu tá parecendo mesmo uma paleta de tintas para todos os lados.
Vou aproveitar enquanto isso dura. Daqui a pouco eu volto ao normal, ou seja, terrivelmente mau humorada...

Entonces, vou ficando por aqui.
Mas é provável que eu ainda apareça nessa semana, por que, com essa chuva, tenho que vir pra cá com o papito.

Beijos, meus queridos!

Raízes

Parte II

Bem, eu só queria que vocês soubessem sobre o que eu estou falando, mas a minha intenção ao começar este post era dizer o seguinte:

Antes de vir pra Jaguaruna (há cinco anos e meio) eu morava lá, em Laguna. Não no Centro Histórico, mas numa das dezenas de comunidades que tem naquela cidade.
Eu era (como ainda sou) literalmente um bicho do mato, a casa em que eu morava é um sítio com 1km de fundo, 1km de mata, pra ser mais específica, espécies nativas e aquela coisa toda de preservação ambiental.
Todos os fins de semana eu volto pra lá, mas dificilmente chego ao centro. No último fim de semana eu fui até lá.
E bate uma espécie de nostalgia, sabe. É uma volta no tempo, mas não ao meu tempo, quando eu morava por aquelas bandas, é uma volta histórica no tempo. A gente se sente reportar aos tempos do Brasil Colônia.
É fácil ver que aquela cidade não pertence a este século. Suas ruas estreitíssimas, projetadas para carroças, suas construções... ah, estas são um espetáculo à parte.
A cidade foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, o que significa dizer que as fachadas não podem ser alteradas. E como eu fui à noite e as ruas estavam desertas, dificilmente se imaginaria que durante o dia transitem por ali pessoas vestidas de acordo com a última moda.
Enfim, admiro aquela cidade como um tributo ao passado, e respeito cada traço da história que se lê nos seus calçamentos. Embora não me imagine vivendo lá novamente, devo admitir que a vida é cheia de surpresas, e as raízes costumam falar muito alto a partir de uma certa fase da vida...

The End

P.S.: Desculpem a aula de história, eu não quis ser chata, mas me empolguei pelos ares da bela Laguna...

22 agosto, 2005

Raízes

Vocês conhecem Laguna? Não?
Então os convido a fazer uma pesquisa no Google com as palavras "República Juliana" ou "Anita Garibaldi" e conhecer sua história.
A cidade está localizada no litoral Sul de Santa Catarina e foi palco da fundação da República Juliana - Estado independente do Império Brasileiro, aliado à República de Piratini, localizada no Rio Grande do Sul e que também se havia declarado independente do restante do País - e berço de Anita, a famosa "Heroína dos Dois Mundos", que, ao lado do marido Giuseppe Garibaldi, lutou na Revolução Farroupilha (ou Guerra dos Farrapos) e no movimento de unificação da Itália.
Contando hoje com aproximadamente 48.956 habitantes, é a segunda cidade mais antiga do Estado, perdendo apenas para São Francisco do Sul, e já foi também uma das maiores. No passado, ocupava todo o sul do Estado e servia como ponto de apoio para a Coroa Portuguesa colonizar as terras do sul do País e evitar que fossem ocupadas pela Espanha.
Não apenas pelos fatos históricos, como por ter tido o monopólio do comércio destas bandas por muito tempo, Laguna foi uma cidade de grande importância. Seu porto era ponto de partida de navios contendo praticamente todo tipo de carga, principalmente a pesqueira. A indústria também era forte. Enfim, Laguna era o centro comercial e industrial da região, e, conseqüentemente, para onde todos os olhares se viravam.
Tanto histórica quando economicamente, é impossível ignorar a importância desta cidade.
Pois bem, como vocês sem dúvida notaram, eu falei em Laguna usando os verbos Foi e Era. Exatamente. A cidade teve um PASSADO glorioso, e hoje vive das lembranças destas glórias.
A importância histórica ela ainda mantém, porém, por mais que o passado seja relevante, o mundo não pára de crescer, e ficar olhando pra trás não ajuda ninguém a acompanhar este crescimento.
Quanto à economia..., bem, as coisas mudam, o Porto de Imbituba (cidade vizinha) cresceu em porte e capacidade, aqueles que administravam o bem sucedido mercado pesqueiro lagunense foram morrendo, e as novas gerações não souberam cuidar dele da forma devida. Então, Laguna ficou pra trás na corrida...
Tendo praias magníficas, pode-se afirmar com certeza que a cidade mantém-se em grande parte graças ao turismo (embora seja injusto de minha parte não mencionar a produção de camarão, que vem crescendo bastante). Na temporada de verão ela respira aliviada, ergue-se, seu Carnaval é famoso, e as pessoas chegam aos montes, aproveitam o quanto podem, e vão embora.
Então ela dorme novamente...

.:to be continued:.

10 agosto, 2005

Oi Gente!

Mudei de idéia. Não vou desistir assim tão facilmente do Hoc Die. E nem de vocês, meus queridíssimos leitores.

A propósito, pode parecer irônico eu estar vindo regularmente logo após dizer que não viria mais aqui, né. Mas explica-se: o culpado é São Pedro.

É que o meu expediente mesmo é das 14:00 às 18:00h, mas quando chove, tenho que vir com papito (de carro), que trabalha das 13:00 às 19:00h. Então eu fico um pouco mais, já que depois desse horário a internet é liberada. Bem, é isso.

E por falar em São Pedro, acho que ele está muito instável emocionalmente. Até semana passada este estava sendo o inverno mais assustadoramente quente de que eu já tive notícia nos meus 16 anos. Estávamos todos preocupados, sinceramente.

Aí no domingo o tempo virou de vez. E estamos no terceiro dia consecutivo de chuva e vento, o que, diga-se de passagem, eu amo.

Ei, como é que está o clima aí pra cima do mapa? Louco assim, também?

Ah! Segunda foi o níver do homem da minha vida: mi papito. Três vivas pra ele! VIVA! VIVA! VIVA! É, eu amo ele de montão.

E por falar em aniversário, ontem a Bomba de Nagasaki faz 60 anos. Mas pra ela não tem Vivas.

Bem, ontem só deu tempo de visitar o Claro que Nunca!. Hoje vou ver se dá tempo de dar um Oi no É a Mãe!, no Perdido, e Daí?, no fichado! e no Concatescências. Vai ser difícil, já que tem um monte de posts que eu não li ainda, mas essa é minha meta pra semana, ok?

Se não der, quero dizer que adoro todos vocês e que estava (na verdade ainda estou) morrendo de saudades.

Beijos!

P.S.: Aqui vai uma dica de um ótimo livro (quem já leu sabe o porquê): Por que os Homens fazem Sexo e as Mulheres fazem Amor?

03 agosto, 2005

Tô com muita raiva

Desse pessoal do Tribunal de Justiça que TEM o que fazer e quer impedir gente que NÃO TEM o que fazer, como EU, de encontrar O QUE FAZER!

É por culpa deles que "vou ter que fechar o boteco".
Droga viu.

Oi gente.

Voltei, mas foi pra dizer tchau.
Achei que seria provisório, mas não é não.
Vou ficar mesmo sem acesso à internet.
O que segnifica deletar o Hoc Die.
Bem, quero agradecer aos meus queridos e fiéis amigos que passavam por aqui, e dizer que nao vou deletar já porque achei que seria falta de consideração para com vocês.
Entao, se alguém ainda tiver a fim de me dar um oi de vez em quando, vou deixar meu e-mail no final deste post, OK?

Prometo que passo nos blogs de vocês quando der.

Já tô com saudades...

Beijos.

kaka_viana@yahoo.com.br