26 maio, 2006

A culpa é do orkut!
Acabei aderindo à moda, e me perdi naquele mundo lá...
Mas percebi bem rapidinho que sou muito mais esse mundo daqui, e que depois de estabelecer contato com um pessoal tipo "das antigas" que eu tava querendo, não vou ficar muito tempo naquilo não...

Bem, mas tenho uma novidade um pouco mais "real":
Papito, Mami, euzinha, mano1 e mano2 entramos na Yoga!
Muito louco!!
A gente dá cada nó no corpo!

Bem, é isso. E pra quem me chamou de volta do Orkut, tem bastante coisa pra ler, ?

Amor

Gostaria de dizer que este é um post que fala das maravilhas desse tão belo sentimento, mas estaria faltando com a verdade.
Quem me inspira a escrever sobre isso é mano1, meu poético irmão.
Bem, ele é, sem a menor dúvida, o mais sensível, romântico de nós três. O que o torna o mais suscetível às agruras das paixões.
Quando o nosso Gui se apaixona... bem, ele realmente se apaixona. Ele sonha acordado, escreve poemas (lindos, por sinal), idealiza a amada, enfim, sabem aquela definição de romantismo dos livros de literatura? É assim mesmo.
E no presente momento ele tá sofrendo por amor. E me dói muito ver isso.
Na última quarta-feira, a musa dele fez aniversário, e mano1, um garoto de 15 anos, naquela fase em que mais se importa com a opinião dos colegas, encomendou um buquê de rosas vermelhas (babei!) pra ela. Que, aliás, foi entregue no pátio, na hora do recreio, no meio da galera. Na verdade, o que nos deixou mais admirados foi ele ter tido desenvoltura suficiente pra mandar pro inferno a rapaziada que o chama de idiota por se abrir assim para uma garota que ele nem “pegou” (céus, como eu odeio esse termo!).
Foi lindo. Principalmente quando olhei (na hora em que soube que o dito era o remetente do buquê) e ele me disse, baixinho: “Cara, tô com a perna bamba!”.
Agora, ele tá lá, só “curtindo” a dor de saber que ela só o quer como amigo...

Sem a menor dúvida, isso só prova que ele é capaz de sentir com muita intensidade e assumir os sentimentos sem se importar com nada nem ninguém, o que é muito mais raro, diga-se. E eu o admiro muito, por não ser apta a fazê-lo também.

É esse mesmo garoto quem me diz que tenho coração de pedra, e que tenho muita sorte de ser assim, porque, dessa forma, de acordo com ele, não sofro o risco de sofrer por amor...
Às vezes, eu chego a acreditar que ele realmente crê que eu seja assim insensível.E eu não sei bem até onde isso é bom ou ruim...

O futuro da nação

Quantas vezes já se ouviu dizer que os jovens são o futuro? Que o amanhã está em suas mãos e outras coisas desse tipo?
É tão bonito falar nisso...

Mas que tipo de futuro será este, se construído por mãos (e mentes, pra dizer a verdade) que não sabem nem quem são?
Não sabem o que estão fazendo, não têm a menor noção do que é “o mundo lá fora”, nem imaginam o que os espera.
Ok, talvez eu esteja sendo muito dura, afinal, nenhum de nós sabe o que é que nos espera.
Por outro lado, não estou sendo dura se pensarmos que o mundo não o é também.
Preocupa-me ver jovens sem o menor sentido de civismo. A maioria nem sabe o que significa isso! Jovens sem respeito, sem capacidade de identificar uma autoridade, sem assimilar a idéia de que direitos e deveres andam sempre de mãos dadas, que não percebem que o mundo que os rodeia é muito diferente do universo em que vivem.
Por falar nisso, de repente me ocorre que os jovens são mesmo é egoístas.

Dizem que isso é coisa da juventude, que é fase, etc, etc, etc.
Pode ser, mas tenho pra mim que muitos não fazem a menor idéia de que isso chega ao fim, justamente por ser uma fase.
As pessoas às vezes querem prolongar ao máximo o que julgam ser a melhor etapa da vida, sem se dar conta de que a melhor etapa é aquela que está sendo vivida no momento certo. Quer dizer, muitas vezes se tenta estender uma fase até muito além do limite que a vida impõe. E quando se percebe, aí sim, temos adultos perdidos. Sem direção, sem sonhos, sem planos, sem alternativas.

Trágica, eu? Infelizmente, creio que sou é realista demais pra ser saudável.

Não digo que não se deve “curtir” essa fase. Até porque, essa é uma coisa que a juventude faz de forma muito eficiente. O que eu prego é que se deve saber a hora de acordar pra vida. Mas sem esquecer o que foi sonhado, é claro.

17 maio, 2006

Os problemas surgem diante de nós na exata medida da nossa capacidade de resolvê-los.
E (aos céticos) isso não se chama destino, nem nada desse tipo.
Isso chama-se Lei da Ação e Reação.

***

Incrível como as pessoas se tornam patriotas em ano de Copa do Mundo!

10 maio, 2006

E dá-lhe chuva!

Do jeito que eu gosto!

Ok, atualizando:

Sexta-feira, mano2 virou omelete (teve três ovos muito bem esmagados contra seu cabeção pelos amigos). Mas, no fim, a festinha de aniversário até foi divertida.

Subi a Serra do Rio do Rastro, vulgo Serra do Doze, e fui para a Capital Nacional da Maçã.
E sendo bem abusada: fiquei aqui. Numa deliciosa temperatura que oscilou entre 11°C e 15°C. Maravilhoso fim de semana!
Papito foi para o Encontro Anual da Associação dos Escrivães de Santa Catarina. E eu, mami, mano1 e mano2 fomos pra fazer nada enquanto ele estava nas palestras...
Curtimos de montão. E pude comprovar, pela milionésima vez, que a minha família é ultra divertida! Amo eles de muntuera!
Durante a estadia lá, pude comprovar tbm uma outra coisa: como o pessoal do Meio-Oeste e Extremo-Oeste Catarinense é violento!
É uma mistura de alemão, argentino e gaúcho. O sotaque então? Uma coisa!
Aliás, deixar claro, não tenho nada contra sotaques, de onde quer que seja. Por aqui é muito comum ter preconceito com relação ao sotaque gaúcho, mas eu acho até bem legal. A gente até pega umas manias... Mas bah!
Mas, como eu ia dizendo, o povo daquelas bandas é violento 'uma barbaridade'! São meio brutos, sabem? Pra lá é comum as pessoas andarem armadas, e não menos comum é briga acabar em morte. Eita!
Não falo isso num sentido pejorativo, ok? É apenas uma constatação. São as características do povo.
E são sérios pácas...
Dúvida pertinente: eles é que são sérios, ou nós, do litoral, é que somos muito 'arreganhados'?
Tipo, rimos pra tudo e pra todos. Somos até meio bobos, às vezes.
Não sei, mas já ouvi dizer que quem ri vive mais, então...

E por falar em rir, depois de quatro anos, mano1 tirou o aparelho dos dentes.
Quer ver alguém rindo? É só dar 'oi' pra ele!
Tá mais abusado do que nunca. E não sai da frente do MEU espelho.
Ninguém merece!

03 maio, 2006

Revirando o Baú

Quando a gente tem mania de escrever, ela se manifesta desde... sempre. Certo?
Tipo assim, dificilmente alguém vai passar a escrever por ter um blog, é mais provável que se tenha um blog por gostar de escrever.
Enquanto eu esperava mano2 (agora com link) terminar um trabalho e liberar o micro, tava dando uma olhada nuns cadernos com textos "passados" e resolvi postar um que foi escrito à exatamente um ano, e que tem a ver com o mano supracitado:

"Uma data bonitinha - 05/05/05. É o níver do meu mano caçula, 13 anos. É estranho ver os garotos nos quais eu dava banho virarem adolescentes (o outro vai fazer 15), se cercarem de meninas e ficarem com vergonha de me abraçar em público. Nostalgia não é privilégio de adultos, não! Imagine como meus pais estão se sentindo... Mas o mais maluco de tudo isso é a sensação de estar parada no tempo. Não sei se consigo explicar isso, mas vou tentar.

Eu tenho a impressão de que o tempo tá passando por mim, fazendo efeito nos outros e me esquecendo. Analisando as coisas logicamente, vejo que o tempo tá produzindo mudanças. Vou fazer 17 anos, tô quase terminando o Ensino Médio, daqui a pouco vou entrar na facul e poder correr atrás de um futuro cuidadosamente planejado (e que, muito provavelmente, de acordo com as probabilidades da vida, não ocorrerá como imaginado). Mas ainda me sinto como se estivesse estática no tempo. Uma sensação estranha e curiosa. É como se de repente eu pudesse fazer tudo o que sempre quis (ou estivesse às portas disso) e isso não tivesse mais a menor importância..."

Bem, o irmão está fazendo 14 aninhos (acha que é gente) e eu sou "quase maior de idade". As diferenças lógicas quando se está falando de algo escrito há um ano. O que estou tentando analisar mais profundamente é como me posiciono agora com relação ao tempo.

Pensando bem, a sensação é parecida com aquela citada ali em cima, e sentida há um ano atrás... Que o tempo tá passando muuuuuuuito rápido, é inegável. Mas ainda assim, permanece a impressão de ele não tá fazendo o efeito desejado.

Tudo bem que nem sempre o efeito desejado é o necessário, no entanto, fica uma coisinha cutucando lá no fundo do cérebro e que me faz questionar se eu é que não estou sabendo colocar em práticas esse desejado efeito.

Não sei se me fiz entender, resumindo, quero dizer que fico me questionando se eu deveria fazer mais pelo tempo ao invés de esperar que ele faça algo por mim. Será que melhorou?

Sempre tenho a impressão de ter sido incoerente, espero que ela seja falsa.

But... That's all, Folks!