30 junho, 2005

SOCORRO!!!
Que tanta gente querendo Advogado, eu hein!
Bem, hoje é um daqueles dias em que eu faço o texto no Word pra depois passar pro Hoc Die. Por causa disso
O que significa que euzinha não posso mais dar o ar da minha graça entre 13 e 19 horas.
Não pude nem ver meus e-mails. Snif...
Enfim, vou ter que ficar até depois das 19 um dia desses pra poder postar.

***********************************************

Sabe aquele dia em que você acorda e se olhando no espelho percebe que não está tão gorda assim, e que seu cabelo tem lá um certo charme, e que você, no geral, também tem o seu id?
A sensação é ótima, não é verdade?
Porque quando a gente acorda assim, vê o mundo de uma forma mais colorida (não, eu não estou apaixonada), as pessoas de uma forma menos ruim, os problemas já não parecem tão difíceis assim de resolver.
É bom acordar desse modo vez por outra.
É bom ter um pouquinho de esperança, com relação à tudo, pra contrabalançar o pessimismo incrustado na sociedade.
Porque a natureza humana é otimista, isso só está em processo de mudança por causa da aterradora realidade em que nos vemos inseridos.

Bem, o que posso afirmar é que é ótimo acordar de bem consigo mesmo.

(Se eu acordei assim hoje? Não. Na realidade foi ontem. Hoje já voltei ao normal.)

**********************************************

Alguém aí já sentiu que deveria ter nascido um século antes?
Eu sim.
Ok. Talvez um século seja pedir demais.
Mas se fosse pra viver no mundo atual, que eu tivesse nascido uns dez anos antes, então.
Calma gente. Essa revolta contra a natureza tem explicação.

Sabe o que é ter 16 anos e ouvir as pessoas dizendo que tu parece ter pelo menos 19, que tu é responsável, madura, que vai se dar bem na vida (como se alguém pudesse saber disso com certeza), etc, etc.? Talvez o Tico saiba.

Até aí tudo bem. Analisando as coisas, você percebe que, de fato, parece estar preparado pra enfrentar a vida: tem um nível razoável de conhecimento geral (levando-se em consideração a faixa etária), tem poder de persuasão, é desconfiada por natureza (o que não deixa de ser uma vantagem), é boa na retórica, e se for pra seguir carreira jurídica, tem também um certo grau de conhecimento nesta área.
(Passado o momento egocentrismo, continuemos).
Tudo bem. O que acontece é que tudo isso são coisas que vou precisar na idade adulta, e no presente momento, sou uma adolescente.
Quer dizer, eu não sei praticamente nada sobre o universo adolescente.
Eu gosto de música clássica! Só a cara das minhas amigas ao saber disso já traduz a minha situação: elas me acham louca.
Não que eu quisesse ser diferente, ou que haja problema no fato de me verem como louca. Isso não mesmo.
Mas desde que eu me sinta bem, e tem dias em que me sinto uma verdadeira extra-terrestre no meio em que vivo!

É complicado. Só posso desejar que os próximos um ano e meio passem bem rápido.
Pra poder chegar oficialmente no mundo dos adultos, porque cheguei clandestinamente pra saber como era e acabei ficando.

***********************************************

Ah! Antes que eu me esqueça: vou entrar num Curso de Inglês.

Pra terminar, vou citar uma daquelas pérolas do ENEM (o já legendário Exame Nacional do Ensino Médio):

“Devemos deixar de ser egoístas e pensarmos mais em nós mesmos”.
(Profundo, não? Essa doeu.)

E essa é de uma narrativa que tem como tema o uso cada vez maior de palavras de origem inglesas em nossa Língua, da minha apostila de Redação e Interpretação de Texto:
“Pena ser a dívida externa negociada em inglês. Fosse em sânscrito, poderíamos perpetuar o calote por absoluta falta de entendimento”.